Com o resultado ruim da arrecadação em maio, o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, afirmou que trabalha agora com o crescimento real da arrecadação da receitas administradas de 2% e não mais de 3%. Essa previsão considera os parâmetros econômicos dados até o momento, por exemplo, um crescimento econômico de 2,5%, percentual que consta do último relatório de avaliação de receitas e despesas primárias.
No próximo mês, deve ser divulgado mais uma revisão bimestral do decreto de programação orçamentária, o que poderá influenciar essa projeção de arrecadação para o ano. “Estamos trabalhando com algo em torno de 2% e não mais de 3%. Muito embora deva haver proximamente a revisão da programação orçamentária. Quando damos previsão, ela tem como base os elementos ocorridos”, disse Nunes, dando a entender que esse número poder ser novamente deve ser alterado.
“Hoje, com as variáveis disponíveis de momento, se houver qualquer mudança de cenário, prorrogação de benefícios, mudanças de parâmetros, ela [previsão de crescimento da arrecadação das administradas] pode ser revista”, acrescentou. |