Rondônia, terça-feira, 19 de março de 2024
  Dados do Setor - Estrutura

ESTRUTURA

                                      

Pesquisa 2020 – Ano Base 2019

Com faturamento de R$ 273,5 bilhões, atacado distribuidor cresce 4,5% em 2019

Setor movimenta 53% do mercado mercearil nacional, segundo o Ranking ABAD/Nielsen. Expectativa para 2020 é de desempenho equilibrado, com consumo mais racional e voltado para produtos essenciais e de primeira necessidade.

o Paulo, 28 de maio de 2020 – O estudo do Ranking ABAD/Nielsen 2020 – ano base 2019, realizado pela ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores em parceria com a consultoria Nielsen, aponta que o setor atacadista e distribuidor atingiu em 2019 faturamento de R$ 273,5 bilhões, a preço de varejo, revelando uma participação de 53% no mercado mercearil nacional, que é avaliado pela Nielsen em R$ 516,2 bilhões em 2019. É o 16º ano consecutivo em que a participação do setor permanece superior a 50%, reforçando sua abrangência e importância na economia brasileira. No ano passado, o atacado distribuidor registrou crescimento nominal de 4,5% e real de 0,19% sobre o ano anterior. O dado real foi deflacionado pelo índice oficial de inflação (IPCA) calculado pelo IBGE para 2019, que foi de 4,31%.

O Ranking ABAD/Nielsen, publicado desde 1994 pela Revista Distribuição, analisa anualmente os resultados e a atuação dos agentes de distribuição de todo o país, com informações relevantes para orientar planos estratégicos e investimentos do Canal Indireto.

O estudo traz também uma radiografia individual de todas as empresas participantes do Ranking, que neste ano somam 667 respondentes. O faturamento conjunto dessa amostra em 2019 foi de R$ 123,4 bilhões (a preço de varejo), o que equivale a uma significativa fatia de 45,2% do faturamento do setor.

TENDÊNCIAS DE CRESCIMENTO – Nesta edição do Ranking ABAD/Nielsen consolida-se a tendência de maior crescimento das empresas que atuam em apenas um estado. Se o crescimento médio do setor ficou em 4,5% a variação no faturamento das empresas que atuam em apenas um estado foi de 9,9%.

Já em relação ao porte das empresas, em 2019 o crescimento mais acentuado concentrou-se em empresas de porte grande e médio-grande, em todas as regiões do país.  “Especialmente as empresas que faturam mais de um bilhão de reais registraram crescimento significativo”, confirma o professor Barrizzelli. Contrariando essa tendência, a região Sudeste é a única que apresenta maior crescimento das empresas pequenas e médias.

Ele credita esse crescimento na região à intensa concentração de grandes redes de varejo, principalmente em pontos estratégicos, com lojas de proximidade de metragem reduzida e logística própria para abastecimento. “Esses players não exercem o mesmo impacto em outras regiões geográficas do país”, explica.

Na análise dos dados das empresas que responderam ao Ranking nas duas últimas edições (2019 e 2020), a região que apresentou melhores resultados foi o Centro-Oeste, com crescimento de 12,1%, seguido do Nordeste, com 11,1%. O Sudeste apresentou crescimento de 8,7%, o Norte evoluiu 8,1% e o Sul cresceu 6,5% no período estudado.

PEQUENOS VAREJOS - Os estabelecimentos com até quatro checkouts, o pequeno varejo cliente do atacado distribuidor, venderam R$ 111,1 bilhões, com alta de 4,6% em relação ao ano anterior e são atendidos quase totalmente (95%) pelo setor atacadista e distribuidor. O mesmo patamar de importância do canal indireto é detectado no varejo tradicional, que comercializou R$ 51,4 bilhões e cresceu 3,4%.

Outro levantamento da Nielsen, com base nas vendas em 1,1 milhão de pontos de venda (bares, lojas tradicionais, autosserviços, farmácias e perfumarias), registra a comercialização de 148 categorias de produtos. Nesse caso, destaca-se a importância dos alimentos na composição da cesta pesquisada. Representam 39,5% e são seguidos de perto pelo grupo das bebidas, com 38,7%. Por sua vez, os itens de higiene e beleza têm peso menor, de 14%, mas acima do grupo de produtos de limpeza (6,2%) e de bazar (1,6%).

No entanto, em tempos de combate ao Covid-19, e de quarentena, o consumo pelos brasileiros pode adquirir um contorno inovador, segundo Daniel Asp Souza, gerente de Atendimento de Varejo da Nielsen. “Com a pandemia, veio a retração econômica, que deverá impactar o consumo e mudar os hábitos de compra. Por exemplo, já detectamos maior procura por produtos de limpeza, higiene pessoal e vitamina.” Souza acredita que o consumidor tende a escolher estabelecimentos com bom sortimento e preços competitivos, e que ofereçam serviços como delivery e um ambiente constantemente higienizado e de atendimento com proteção.

TOP 10 EMPRESAS POR FATURAMENTO - BRASIL

 

Classific.

Nome Fantasia

UF

Ano 2020

1

ATACADÃO

SP

42.055.209.787

2

MAKRO ATACADISTA

SP

6.530.879.582

3

MARTINS

MG

5.093.696.061

4

TAMBASA

MG

3.474.408.761

5

SERVIMED COMERCIAL

SP

2.565.008.823

6

ATAKADAO ATAKAREJO

BA

2.079.688.000

7

APOIO MINEIRO/ DECMINAS/ DAMINAS

MG

1.745.914.879

8

GAM

SC

1.713.554.548

9

DESTRO MACROATACADO

PR

1.539.227.736

10

ATACADÃO DIA A DIA - B2M ATACAREJOS 

DF

1.513.022.575

Sobre a ABAD

A ABAD representa nacionalmente um setor que atende diariamente mais de um milhão de pontos de venda em todos os 5.570 municípios brasileiros, sendo responsável por dar capilaridade à distribuição de produtos industrializados essenciais por todo o território nacional e gerando mais de 460 mil empregos diretos e 5 milhões de empregos indiretos nos estabelecimentos varejistas do país.

 

 

 

 
 

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