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Intenção de consumo de Porto Velho é a mais baixa em doze meses
26/03/2014 - 19:48 - ( Cidade )
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das famílias de Porto Velho do mês de março de 2014  demonstra um recuo de -3,5%, um pouco mais do que a intenção de consumo nacional que caiu -3,3% em relação à fevereiro, porém, a ICF de Porto Velho, com 122,9 pontos se situou 2,1% abaixo da nacional (125,5 pontos) e foi o nível mais baixo dos últimos doze meses tanto que, na comparação com março de 2013 é 5,4% menor. É também o segundo mês consecutivo em que a intenção de consumo tem queda. A pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO, em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, apontou também que dos sete itens pesquisados somente dois deles, o Acesso ao Crédito, que teve um aumento de 6,1% e o Nível de Consumo Atual, que aumentou 6,7%, mas, mesmo assim permaneceu negativo em 95,9 pontos, tiveram um desempenho positivo. Todos os demais apresentaram queda com destaque para a Perspectiva Profissional, que variou 9% para baixo demonstrando que as perspectivas profissionais estão num momento de baixa na capital de Rondônia.  

INTENÇÃO DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE PORTO VELHO- JANEIRO /FEVEREIRO/MARÇO 2014.

INDICE

Janeiro

Fevereiro

 Março

Variação% Fev/Março

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS

128,1

127,4

122,9

     -3,5   

  Emprego Atual

132,9

130,7

124,5

     -4,7

  Perspectiva Profissional

142,1

148,1

134,8

     -9,0

  Renda Atual

147,8

147,7

142,0

     -3,9

  Acesso à Credito

140,0

126,1

133.8

      6,1

  Nível de Consumo Atual

101,2

  89,9

  95,9

      6,7

  Perspectiva de Consumo

116,9

114,7

112,6

     -1,8

  Momento para Duráveis

123,7

122,8

116,7

     -5,0

Fonte: CNC/Fecomércio-Pesquisa Direta


Os dados da pesquisa de Intenção de Consumo de Porto Velho revelam uma  queda, pelo segundo mês consecutivo, que, de certa forma, já era esperada levando em consideração as circunstâncias atuais na qual se enfrenta a maior cheia do rio Madeira dos últimos 50 anos com uma parte da cidade inundada e o comércio fortemente afetado pelo isolamento de regiões, como a do Estado do Acre, o oeste de Rondônia, Guajará-Mirim e Nova Mamoré, além do Sul do Estado do Amazonas, notadamente Humaitá, que causaram uma sensível queda no faturamento do comércio que foi agravado ainda pela não realização do carnaval. Ainda que exista muita incerteza sobre o comportamento da cheia, com previsões de que permanecerá ainda um bom tempo para a vazante, e com o fato de que houve um recuo do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de Porto Velho no mês de março, que foi de 120,8 pontos, -5,7 em relação a fevereiro, os dados demonstram que o comércio está sentindo os impactos, mas, ainda conserva uma perspectiva de que irá se recuperar no médio prazo. O  presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, considerou que os resultados “Levando-se em conta o tamanho dos estragos da cheia” um sinal de que o comércio não desanima mesmo diante dos problemas que enfrenta e apontou para o fato de que, “Mesmo com as perspectivas ruins, o nivel de consumo atual cresceu e a perspectiva de consumo é negativa somente -1,6%”. Na opinião do dirigente “Se forem tomadas algumas medidas pós-cheia para normalizar rapidamente a vida da cidade, com o entusiasmo que a Copa do Mundo sempre provoca, será possível, para os que não foram atingidos diretamente, ter uma  mudança gradativa da situação econômica para os padrões alcançados no ano passado.  



Fonte : CNC/Fecomércio RO    Autor : CNC/Fecomércio RO

 

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