Apesar de afirmar que o trâmite deve se dar dessa forma, o deputado pediu que os líderes empresariais aguardassem o relatório final que será apresentado para que sejam feitas discussões com base em fatos. “Não vai haver votação imediata, vai haver audiências públicas, então não é preciso gastar energia agora com problemas que talvez já estarão solucionados quando da elaboração do texto”, pontuou.
O presidente da FCS demonstrou interesse em continuar no cargo e disse que as reformas serão um grande gancho para que se possa discutir assuntos que são de total interesse do setor e que tramitam paralelamente, como o projeto que previa a prisão de gerentes, votado ontem (dia 9 de fevereiro) na Câmara, o PL do superendividamento, e o PL de socorro aos eventos, que pode incluir alimentação fora do lar no texto. “Vamos precisar da mobilização da Unecs para acompanhar de perto”, disse.
O presidente eleito para assumir a Unecs em março, José César da Costa, destacou a importância da entidade para as discussões de interesse do setor. “Teremos um ano muito de difícil, de recuperação e mudanças que não serão passageiras. O mundo está mudando e nós teremos papel fundamental nesse processo”, declarou.
No próximo mês, a Unecs promoverá um evento, em Brasília, para dar posse ao novo presidente da entidade e da FCS. Serão convidados os presidentes da República, do Senado e da Câmara dos Deputados, além de ministros e todos os parlamentares que formam a Frente.