O crescimento acumulado no ano, entre janeiro e setembro, também em termos nominais, foi de + 4,15% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos deflacionados, o setor apresentou em setembro avanço de +0,12% na comparação com o mês de agosto e de +7,43% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já o resultado deflacionado acumulado no ano foi de +1,24%.
Os dados fazem parte da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração) com um grupo representativo de empresas.
Para Emerson Destro, presidente da ABAD, a preferência do consumidor pelo varejo de vizinhança, principal cliente do setor, é uma tendência que veio para ficar. Ele destaca que a bem-sucedida parceria entre o atacado distribuidor e o varejo de vizinhança tem feito diferença nos resultados, permitindo que o abastecimento das famílias não fosse interrompido durante a pandemia e fidelizando o consumidor neste canal de compras.
Quanto às projeções para 2020, o presidente é bastante otimista. “Trabalhamos com bens de consumo essenciais. Assim, ainda que haja um cenário de contenção de consumo, principalmente devido ao desemprego e à redução do valor do auxílio emergencial, estamos certos de que o consumidor continuará a dar preferência ao consumo de alimentos e outros itens básicos, o que deve se refletir no desempenho do setor. Por isso, seguimos com a expectativa de encerrar o ano com crescimento de 2%.”
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