Segundo a Globonews, líderes alertaram o presidente sobre a forte resistência à criação de um novo imposto sobre transações digitais. Com isso, partiu dele a iniciativa de não enviar nesta segunda-feira (28) para o Congresso a proposta do ministro Paulo Guedes, aguardando um cenário de ambiente favorável no Legislativo, o que é improvável.
Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), questionou, na terça-feira (29), nas redes sociais, os motivos pelos quais o ministro da Economia, Paulo Guedes, “interditou” o debate sobre a reforma tributária. A manifestação ocorre um dia depois do governo adiar a apresentação da segunda parte da reforma.
O governo já entregou a primeira parte da reforma tributária, que prevê a unificação do PIS e da Cofins em um novo tributo sobre valor agregado, com o nome de CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e alíquota de 12%.
A segunda parte da reforma, que estava prevista para ser entregue nessa segunda-feira (28/9), foi adiada. Mas o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), confirmou a criação de um novo imposto sobre transações financeiras, com alíquota de 0,2% – nos moldes da antiga CPMF.
O presidente da Câmara já se manifestou diversas vezes contrário à recriação de impostos e, consequentemente, ao aumento da carga tributária.
Fontes: Portal G1, UOL Economia e Metropoles.com