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| CURITIBA 2014 - Curitiba é capital com mais carros por pessoa – veja ranking | |||
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21/04/2014
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17:15
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São Paulo – Conhecida pelas soluções de transporte público, Curitiba é também a capital brasileira do transporte individual. A cidade tem 1,8 habitante para cada carro. Isso significa que se toda a população do município fosse colocada dentro de automóveis, cada um deles seria ocupado por menos de duas pessoas, em média. Essa taxa, similar a de países desenvolvidos – é muito próxima à da Austrália, por exemplo, a 10ª nação com mais veículos por habitante em lista do Banco Mundial – coloca a cidade do Paraná em 1º lugar entre as capitais do Brasil em termos de transporte motorizado sobre quatro rodas. Pioneira no uso dos ônibus do tipo BRT (entenda o que são eles) na década de 70, o exemplo paranaense mostra a dificuldade do poder público em convencer os brasileiros a priorizar o ônibus (ou metrô, quando existente) em relação ao carro. No segundo e terceiro lugares no ranking elaborado por EXAME.com, aparecem Florianópolis e Belo Horizonte, com cerca de dois habitantes por veículo. A conta usa os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e a estimativa populacional do IBGE para 2013. O resultado mostra a penetração desigual dos carros entre as capitais. Enquanto a taxa de automóveis em algumas delas, notadamente no Sul e Sudeste, se aproxima à de países da Europa – próxima de dois habitantes por veículo - em outras, principalmente no Norte, esse número fica abaixo de cinco, apesar da expansão das vendas na última década. A conta considera apenas automóveis e utilitários - de uso prioritariamente individual - e exclui caminhões, ônibus, micro-ônibus e motos. Limitando-se a esta categoria, existem 45,9 milhões de carros hoje no país, uma média de 4,4 pessoas por veículo. Especialistas alertam que, embora a penetração de automóveis em algumas poucas cidades brasileiras seja próxima ou igual à média de países desenvolvidos, existem inúmeras variáveis que fazem o trânsito nacional ser, muitas vezes, sentido de maneira mais intensa. Entre as causas, planejamento urbano ineficaz – longos deslocamentos entre casa e trabalho são usuais - e o uso considerado exagerado que se faz do veículo por aqui, em parte pelas más condições do transporte público. É mais comum em países europeus, por exemplo, o hábito de ir ao trabalho de ônibus ou metrô e deixar o carro apenas para lazer no fim de semana ou compras à noite. |
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